sábado, 28 de junho de 2014

O fantasma de Canterville (Oscar Wilde)

Título: O fantasma de Canterville
Autor: Oscar Wilde
Título original: The Canterville Ghost
Tradução: Elisa Nazarian
Editora: Leya
Selo: Barba Negra
Ano: 2011
104 páginas





O fantasma de Canterville narra as desventuras de Sir Simon Canterville, um fantasma que assombra a Reserva de Caça de Canterville há mais de 300 anos, causando enormes confusões. Sua rotina de assombrações começa a mudar com a chegada da família Otis, uma família americana composta pelo Sr. Otis, um diplomata republicano, pela Srª Otis e pelos quatro filhos do casal: Washington, Virgínia e os gêmeos. Essa família não tem medo do fantasma, então a criatura de assustadora passa a ser vítima assustada.

O fantasma de Canterville é um clássico universal. Um conto curto que dá para ser lido em uma sentada só. Foi uma leitura prazerosa. Me diverti bastante.

O vocabulário é levemente complexo, devido ao fato da obra ter sido publicada originalmente em 1891. Vemos no texto palavras pouco usuais, no entanto, a compreensão permanece intacta apesar dos anos que se passaram. É um texto muito gostoso de ser lido, muito bem escrito. Poucas páginas, mas muito requinte.

A ironia de Wilde é deliciosa. Analisando um pouco mais a narrativa, podemos ver a crítica do autor aos costumes britânicos da época. Vemos um certo xenofobismo arraigado no fantasma, que acha os americanos desrespeitosos e materialistas, retrato de uma elite londrina que se achava superior.

Minha edição é belíssima, ela é ilustrada. Amo esse rosa "cheguei", forte, que confere modernidade e chama bastante atenção. Acho que esse era o objetivo da editora, que lançou essa coleção em cores chamativas para atingir um nicho mais jovem do mercado. São clássicos relançados em uma nova roupagem para os jovens. E digo mais, para as crianças crescidas também.











Sobre o autor:

 
Foto: Wikipedia

Oscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde, um dos maiores escritores de língua inglesa do século 19, tornou-se célebre pela sua obra e pela sua personalidade. Sofisticado, inteligente, dândi, adepto do esteticismo (da "arte pela arte"), escreveu contos ("O Crime de Lord Arthur Saville"), teatro ("O Leque de Lady Windermere"), ensaios ("A alma do homem sob o socialismo"), e romances ("O Retrato de Dorian Gray").  (Fonte: UOL Educação).

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