segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A culpa é das estrelas (John Green)

Título: A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Título original: The fault in ours stars
Tradução: Renata Pettengill
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Ano: 2012




Sinopse:
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
(Extraída do site do livro: http://www.aculpaedasestrelas.com.br/)





Enredo:
A culpa é das estrelas conta a história de Hazel Grace Lancaster, uma garota de 16 anos e que aos 13 foi diagnosticada com carcinoma diferenciado de tireoide, um tipo de câncer, e Augustus Waters - ou simplesmente Gus - um jovem atlético de 17 anos, que passou por um tratamento para cuidar de um osteossarcoma. Eles se conhecem em uma reunião do grupo de apoio do qual a Hazel participa, em Indiana, a partir daí acompanhamos o romance entre os dois e suas buscas por uma vida "normal", sem os "privilégios do câncer". É um livro do gênero YA (Young Adult) ou Jovens Adultos, direcionado ao público que está prestes a sair da adolescência, mas que pode agradar a muitas pessoas, independente de idade.


Meus comentários:
Eu fico na expectativa do dia em que irei ler um livro que não vou gostar, porque ou minha expectativa é muito fácil de ser alcançada, ou eu realmente ando lendo livros muito bons. Pode ser que amanhã eu não goste do que vou ler, mas hoje não. Estou torcendo um pouco para que minha próxima leitura seja ruim, só para eu me sentir uma leitora mais exigente. Brincadeira

Na capa do livro vem escrito assim: "você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais". O Markus Zusak não poderia ter definido melhor a sensação ao ler esse livro. Foi exatamente assim. Como eu já conhecia o enredo, esperava uma leitura carregada, deprimente do início ao fim, não que o livro não seja triste, mas ele tem seu humor.

Os personagens, principalmente os mais jovens, têm um humor ácido, são criativos e possuem um tom um tantinho debochado. Isso é bom. Foi gostoso ler as palavras irônicas desses adolescentes. Muitas vezes me peguei rindo no início do livro. Aos poucos a obra foi ganhando um tom mais sério, foi preparando o cenário para um desfecho mais intenso, digamos assim. Meus risos quase viram lágrimas (Tá, deve ter escorrido pelo menos uma... ou duas...).

Eu vejo a culpa é das estrelas como um jogo de esconde-esconde. O esperado parece óbvio, mas ele brinca, corre, se esconde e o que não é de se imaginar vem mostrar a cara.

O livro traz referências a itens do entretenimento contemporâneo. A Hazel, protagonista, assiste séries como America's Next Top Model e Top Chef, por exemplo. Em outros momentos, os personagens assistem filmes como V de Vingança e 300. Algumas pessoas podem acabar se chateando com algumas referências, porque em 300, exemplificando, ele dá muitos spoilers, assim como conta brevemente a história de Anne Frank, a menina que escreveu os manuscritos que deram origem ao Diário de Anne Frank.

Outra coisa que me chamou bastante atenção foi a caracterização da Hazel Grace. Ela é uma personagem bastante sarcástica e realista, eu me agradei do jeito dela, mas apesar dessa perspicácia ser interessante, não sei se uma adolescente de 16 anos, pelo menos eu quando tinha essa idade, tem um raciocínio tão apurado e de certa forma tão ferino assim. Ela tem um vocabulário amplo e por vezes refinado, sem falar que a erudição dela é exagerada para uma adolescente, mas talvez seja crível porque ela já está na faculdade. Enfim, só lendo para tirar suas conclusões.

Meu livro favorito era, de longe, Uma aflição imperial, mas eu não gostava de falar dele. Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam... (p. 36-37).


Nota: 4,8
(As notas são dadas de 0 a 5).




Sobre o filme:
Segundo o Cinema 10 (http://cinema10.com.br/filme/a-culpa-e-das-estrelas), a versão cinematográfica do livro será lançada em 06 de junho de 2014. 




A direção fica por conta de Josh Boone. Shailene Woodley, estrela de outra adaptação, que estará na telinha em 2014 no filme Divergente, dará vida a Hazel. O ator escolhido para viver o Gus é o Ansel Elgort, que também pode ser visto em Divergente e na versão de 2013 do filme Carrie.

Eu estou ansiosa pelo filme. E vocês como estão?

Obrigada pela visita. Sintam-se a vontade para retornar a esse cantinho.

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Até o próximo post. 

Bye!

2 comentários:

  1. Vou tentar comentar de novo....
    Quase morri lendo esse livro hahaha Sabe que eu AMEI a história! E eu não sei vc.. mas eu achei o livro meio mal escrito sabe. Eu gosto mto de detalhes, descriçao de pessoas e lugares e nesse livro falta um pouco. As vezes senti q o livro parecia mais um script de filme que um próprio livro sabia? Estava contando a história e do nada cortava pra outra cena, ai poucos paragrafos depois cortava pra outra cena... Pra mim foi a mesma coisa de Hunger Games! Eu AMOOOOOOOOOOOO mas queria TANTO que tivesse sido escrito por um autor mais detalhista e experiente :( Que vc acha?
    Beijos

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    Respostas
    1. Eu gostei muito desse livro. Tinha visto muitos comentários positivos e não imaginava que eu iria me agradar tanto, mas concordo com você, realmente dá a sensação de que na verdade tudo que está escrito ali é para um roteiro de filme. Enquanto lia, via a história se desenvolver quadro a quadro, de fato como em uma produção cinematográfica. Gosto de detalhes e descrições, gosto de saber tudo bem explicadinho, mas apesar de tudo, não me causou muita estranheza. Deu para passar. Rs. Agora, se tivesse um detalhamento maior, mais cuidado na escrita, realmente teria ficado perfeito. No fim, gostei demais, mas senti falta de não sei o que. Beijão

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