quinta-feira, 13 de março de 2014

Eu Me Chamo Antônio (Pedro Gabriel)

Título: Eu Me Chamo Antônio
Autor: Pedro Gabriel
Editora: Intrínseca
Páginas: 192
Ano: 2013








Antes de começar tenho que dizer: isto não é uma resenha e nem tem pretensão de ser. Neste texto irei colocar apenas minhas impressões de leitura, comentários bem breves a respeito do Eu Me Chamo Antônio. Quer saber o que achei? Então continua aí.


Eu Me Chamo Antônio é um livro fofo, super lindo, uma delícia de ler e ver também, porque acima de tudo é uma obra de arte. Lê-lo é ter a sensação de que coletaram vários quadros feitos de guardanapo e transformaram em livro (e não é que é isso mesmo?). É para ser apreciado não apenas pelas palavras, mas também pelo trabalho artístico.

Confesso que não morri de amores logo de cara. Eu tinha lido dezenas de críticas positivas e não hesitei em comprar um exemplar para mim. Comprei o meu na BlackFriday de 2013 e estava bem animada para fazer a leitura, até que fui a uma livraria e dei uma folheada. Lá desanimei um pouco porque não conseguia entender a maior parte do que estava escrito (mas não era compreensão textual que estava faltando, era visual mesmo). 

Então, quando finalmente vou ler meu exemplar, eis que me deparo com a seguinte observação logo no início do livro:
"Admito. Às vezes, bebo além da conta e a minha letra acaba perdendo um pouquinho de sobriedade também. Por isso, coloquei no final do livro a legenda de todos os meus escritos.".


Aí era só o que faltava para me conquistar. O livro se transformou em um laço e me "fisgou" de vez.

Visualmente ele é muito lindo. As frases desenhadas nos guardanapos são de uma perspicácia inacreditável. São trocadilhos que mesclam fofura, inteligência, versatilidade e uma pontinha de tristeza. As imagens de fundo são coerentes com os textos, dando uma sensação de coesão e propósito. Achei tudo incrível.

Eu gosto de coisas criativas e diferentes, coisas que conseguem chamar minha atenção e envolver meus sentidos. Esse livro fez tudo isso.




Pedro Gabriel é suíço por parte de pai e brasileiro por parte de mãe. Nasceu em 1984 na África e aos doze anos veio morar no Brasil sem conseguir formular uma única frase corretamente em português. Em outubro de 2012, inaugurou a página Eu me chamo Antônio no facebook (www.facebook.com/eumechamoantonio), para compartilhar os desenhos e frases rabiscadas com caneta hidrográfica em guardanapos nas noites em que batia ponto no Café Lamas no Rio de Janeiro. Eu Me Chamo Antônio é seu livro de estreia.

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